23 de outubro de 1995
O video-clip “Free As a Bird” começa a ser filmado em Liverpool.
Fonte: The Beatles Diary.
Por Marina Sanches – @sancmarina
22 de outubro de 1969
Paul nega oficialmente os rumores de que teria morrido.
A história da suposta morte de Paul McCartney.
Paul teria morrido em um acidente de carro às 5 horas da manhã de uma quarta-feira, dia 9 de novembro de 1966. Sofreu esmagamento craniano e/ou foi decapitado ao colidir com outro veículo por não ter observado o sinal do cruzamento fechar, conforme teria sido contado posteriormente na música A Day in the Life: “he blew his mind out in a car… he didn’t notice that the lights had changed” (“Ele arrebentou a cabeça num carro… não percebeu que o sinal havia mudado”). No acidente, seu rosto teria sido desfigurado e ele teria perdido seus dentes, o que inviabilizou a identificação do corpo (não existia, na epoca, exames de DNA para identificação). Desta forma, os outros Beatles teriam resolvido substituí-lo por um sósia.
De fato, Paul sofreu um acidente de moto que lhe valeu um corte no lábio superior e um dente quebrado.
Foto de Paul depois do acidente.
Nada muito grave além disso. Isto pode ser observado no vídeo de Paperback Writer e Rain, onde Paul parece com uma parte do dente quebrado e com os lábios inchados. Quanto a letra de A Day In The Life, Lennon compôs a letra após ler a notícia da morte do jovem socialite Tara Browne, herdeiro da cervejaria Guinness, de 21 anos, morto em 18 de dezembro de 1966. John estava tocando piano em sua casa quando leu a notícia da morte de Browne no jornal Daily Mail. Tara Browne estava dirigindo com sua namorada, a modelo Suki Potier, no seu Lotus Elan através da South Kensington em alta velocidade (alguns relatos sugerem cerca de 170km/h). Ele não conseguiu ver a luz do sinal de trânsito e prosseguiu através da esquina da Redcliffe Square com a Redcliffe Gardens, colidindo com um caminhão estacionado e morreu no dia seguinte.
Para a escolha do substituto teria sido feito um concurso nacional de sósias e o vencedor, William Campbell ou Billy Shears, após vencer o concurso teria feito algumas operações plásticas para aumentar sua semelhança com o Beatle morto e poder substituí-lo.
BillyShears JamesPaul JamesPaul BillyShears
Observam as fotos, não tem nada a ver claro que é o Paul em todas.
A única falha no novo beatle teria sido uma cicatriz em seu lábio superior que não pôde ser removida e aparece nas fotos de Paul (o falso Paul) desde então. Esta cicatriz na realidade existiu e foi decorrente do acidente de moto sofrido por Paul, já anteriormente citado.
Com o sósia colocado no lugar do verdadeiro Beatle, os demais integrantes da banda e seus produtores teriam começado a divulgar várias pistas para que os fãs pudessem descobrir que o verdadeiro Paul havia morrido. A maioria das pistas relatadas exige bastante senso crítico.
A não ser que o corpo tivesse sido totalmente carbonizado (acarretando, inclusive, na destruição da arcada dentária), não há possibilidade de não se executar a identificação. Não há registro de ocorrência policial ou relato de autópsia noticiando o “acontecimento”. Não houve uma única testemunha de um acidente tão grave. Uma figura tão popular e sempre presente como Paul McCartney, seu sumiço certamente seria notado pela imprensa. Na época, nada foi noticiado. E mesmo após 1966, Paul compôs diversas canções tão criativas quanto as anteriores à suposta “morte”, tanto com sua carreira com os Beatles quanto em sua carreira solo e com os Wings.
Início dos boatos.
A suposta “morte de Paul McCartney” foi primeiramente noticiada em 12 de outubro de 1969 em uma rádio de Detroit, prefixo WKNR-FM, nos Estados Unidos, pelo disc jockey Russ Gibb. Ele havia recebido um telefonema de um ouvinte o instruindo para algumas pistas em músicas e capas de discos que indicavam a suposta morte. Russ Gibb neste dia leu a lista das pistas no ar e também improvisou algumas mais.
Para seu espanto, os jornais locais levaram a sério esta brincadeira e publicaram a lista. No mês de outubro os boatos tinham se espalhado de tal forma nos Estados Unidos que obrigaram Paul McCartney, em férias na Escócia, a vir a público, em uma entrevista para a revista Life, desmentir os boatos sobre a sua morte. A partir daí, vários livros foram escritos e, cada vez mais, novos “fatos” foram sendo “encontrados” e adicionados à lista de indícios sobre a sua morte.
Fonte: The Beatles Diary e pesquisa.
Por Marina Sanches – @sancmarina.
É o nome do primeiro álbum solo do músico, multiinstrumentista e compositor, Paul McCartney após a separação oficial dos Beatles. Lançado em 17 de Abril de 1970 no Reino Unido, é conhecido pelo fato de Paul ter tocado todos os instrumentos e gravado todos os vocais para o álbum, com exceção de vocalizações que ficaram por conta de sua mulher na época, Linda McCartney.
O álbum contém canções que foram compostas durante o período de retiro espiritual dos Beatles na Índia em 1968 que ficaram fora dos últimos discos do conjunto, uma música que Paul afirma ser da époda dos Quarrymen (conjunto anterior aos Beatles em parceria com John Lennon, posteriormente tendo George Harrison se juntado) escrita em 1959, e material novo. Segundo Paul, ele tocou baixo, bateria, guitarra, guitarra solo, piano, mellotron, órgão e xilofone de brinquedo.
No dia 20 de Agosto de 1969, os quatro Beatles realizaram a última sessão de gravação, tocando todos juntos, no Abbey Road para o disco, também intitulado Abbey Road. Ocorreram outras sessões de gravações após a data em que até três Beatles tocaram juntos, mas nunca mais como quarteto. Também em Agosto, realizaram a última sessão de fotos como Beatles, posando para as câmeras de Linda McCartney. Ringo Starr lembra que não estava combinado explicitamente que aquele seria o último disco dos Beatles, mas todos subentendiam e sentiam que seria.
Naquela altura, todos os quatro Beatles estavam envolvidos em projetos parelelos. John Lennon já havia anunciado, em 1968, sua intenção de deixar o The Beatles e se dedicar à Plastic Ono Band em parceria com Yoko Ono. Já havia lançado três discos de música experimental e se apresentado fora dos Beatles, no The Rolling Stones Rock And Roll Circus fazendo Yer Blues, faixa do White Album dos Beatles, em 11 de Dezembro de 1968. Apresentara-se também no Sweet Toronto Festival em Setembro de 1969, antes do fim oficial dos Beatles. Também em 1969 John Lennon lançara singles com a Plastic Ono Band.
Ringo Starr também já trabalhava em seu disco solo, o Sentimental Journey, que seria lançado em Março de 1970, trazendo regravações de clássicos americanos dos anos 40 dedicados à sua mãe. O álbum trazia inclusive arranjos feitos por Paul para a faixa Stardust. George Harrison já havia lançado em 1968 seu disco de música experimental chamado Wonderwall Music, e em 1969, o Electronic Sound. Também estava trabalhando em seu disco triplo que se chamaria All Things Must Pass, o maior sucesso de sua carreira solo.
Os Beatles naquela altura já estavam separados de fato, mas devido às negociações contratuais de Allen Klein com a EMI, isso deveria ser mantido em segredo. É nesse contexto que o álbum McCartney vai surgir. Paul McCartney, passando por momentos de tristeza, retira-se para sua pequena fazenda na Escócia com a mulher, Linda, a enteada Heather e a filha recém-nascida Mary. McCartney, superando as inseguranças, volta antes do natal para Londres e começa a trabalhar no seu primeiro disco solo.
Paul, vendo-se sem seus companheiros Beatles, sentia-se inseguro, pois nunca havia trabalhado como artista solo antes, e queria provar para si mesmo que ainda seria capaz de produzir música sem seus ex-parceiros. Então, fez o que todos já tinham feito, começa a gravar, sozinho, com seu próprio equipamento: um gravador de quatro canais, instrumentos e um microfone. Então, pronto o disco, Paul reaparece em público, lança seu disco em 17 de Abril, antes do disco dos Beatles, Let It Be, que ainda estava sendo finalizado desde Janeiro de 69, quebra o silêncio e anuncia o fim dos Beatles.
O grande sucesso do álbum ficou por conta da música “Maybe I’m amazed”, que poderia ter sido muito bem, na opinião dos fãs, o primeiro single “número 1” de Paul. A música é tida como um dos maiores sucessos Pós-Beatles de Paul, e foi repetidamete incluída nos repertórios de todas as suas excursões mundiais.
The Lovely Linda – 0:44
“That Would Be Something” – 2:39
“Valentine Day” – 1:40
“Instrumental”
“Every Night” – 2:32
“Hot as Sun/Glasses” – 2:07
Segundo Paul, ele compôs “Hot as Sun” na época do Quarrymen por volta de 1959
“Glasses”
“Junk ” – 1:55
Originalmente escrita em 1968 durante a viagem dos Beatles à Índia
“Man We Was Lonely” – 2:57
“Oo You” – 2:49
“Momma Miss America” – 4:05
“Teddy Boy” – 2:23
Originalmente escrita em 1968 durante a viagem dos Beatles à Índia
“Singalong Junk” – 2:35
“Maybe I’m Amazed” – 3:51
“Kreen-Akrore” – 4:15
Por Marina Sanches – @sancmarina.
Fonte: S.S.
Composta por Paul McCartney, lançada no álbum Revolver, de 1966. Foi também lançada como single, tendo como Lado B a canção Eleanor Rigby. É uma das canções mais famosas da banda. A música é cantada pelo baterista Ringo Starr, e é caracterizada por um refrão marcante e muitos efeitos sonoros como: John Lennon soprando bolhas com um canudo em um balde de água, sons de uma festa e de uma sala de motores, uma banda de metais e ordens gritadas. Essa música influênciou a criação do longa metragem do mesmo nome, três anos depois.
Por Marina Sanches – @sancmarina.
Fonte: S.S.
A Ludwig de Ringo Starr em Leilão.
Ringo Starr vai leiloar mais de 800 artigos relativos à sua carreira musical e, claro, aos Beatles. Os lucros do evento irão ser direccionados, na sua maior parte para a Lotus Children Foundation, como acontece, de resto, com o seu livro “Photograph by Ringo Starr”, recentemente editado.
O leilão tem lugar nos dias 4 e 5 de Dezembro de 2015. Entre as centenas de artigos, destacam-se artigos como a guitarra Rickenbacker de Lennon, que este baptizou de “Beatle-Backer” e ofereceu a Ringo em 1968. E destacam-se ainda dois conjuntos de bateria bem especiais:
A ’63 Ludwig Oyster black pearl, apenas com o bombo, timbalão de rack e de chão. A primeira bateria de Ringo Starr, o drumkit que o músico usou, com os Beatles, em mais de 200 concertos e nas gravações entre 1963 e 1964. Gravações como os singles “Can’t Buy Me Love” ou “All My Loving”. Aliás, Paul McCartney pediria a bateria emprestada a Ringo, para gravar o seu primeiro álbum a solo. Estima-se que possa atingir um valor entre os 300 e 500 mil dólares.
O conjunto de sete timbalões, inspirado no baterista Hal Blaine, que George Harrison encomendou para Ringo. Apenas se conhecem cinco réplicas deste conjunto no mundo inteiro. Espera-se que o leilão deste artigo possa chegar a uma marca entre os 10 e os 20 mil dólares.
Fonte: Arte Sonora – Via e-mail.
Por Marina Sanches – @sancmarina.
Depois da fragmentação de “Revolution 9”, a harmonia de um “boa noite” melodioso para fechar o disco John escreveu essa faixa especialmente para Ringo e somente para ele. O clima de Hollywood nos anos 30 é criado pela orquestra de George Martin com o coro feminino. E os quatro se despedem do ouvinte com um grand finale cinematográfico. Até a próxima.
Por Marina Sanches – @sancmarina
Fonte: S.S.
Álbum lançado por George Harrison em 1968. O álbum é a trilha sonora do filme Wonderwall.
As canções são quase todas instrumentais, com exceção de algumas vozes. As músicas foram gravadas em dezembro de 1967, na Inglaterra, e janeiro de 1968 em Bombaim, na Índia. Wonderwall Music é notável por ser o primeiro álbum solo oficial de um Beatle.
Todas as músicas compostas por George Harrison.
Lado 1
“Microbes” – 3:42
“Red Lady Too” – 1:56
“Tabla and Pakavaj” – 1:05
“In the Park” – 4:08
“Drilling a Home” – 3:08
“Guru Vandana” – 1:05
“Greasy Legs” – 1:28
“Ski-ing” – 1:50
“Gat Kirwani” – 1:15
“Dream Scene” – 5:26
“Party Seacombe” – 4:34
Lado 2
“Love Scene” – 4:17
“Crying” – 1:15
“Cowboy Music” – 1:29
“Fantasy Sequins” – 1:50
“On the Bed” – 1:05
“Glass Box” – 2:22
“Wonderwall to Be Here” – 1:25
“Singing Om” – 1:54
Por Marina Sanches – @sancmarina.
Fonte: S.S.
George Harrison disponibiliza discografia em sites de streaming.
Entre os destaques, uma versão remasterizada de “Electronic Sound”, álbum lançado antes do fim dos Beatles.
O ex-Beatle George Harrison disponibilizou sua discografia completa em vários serviços de streaming. Agora, os fãs do compositor, guitarrista e cantor podem conferir os trabalhos dele em espaços como Deezer, Google Play, Apple Music e Groove.
Dhani Harrison, filho do artista, pegou carona na atitude do pai e decidiu liberar uma playlist no Spotify com algumas das músicas. Na lista, canções como Rising sun, Be here now, Run of yhe mill e Brainwashed.
Em 1970, George lançava os primeiros trabalhos da carreira solo, Wonderwall Music e Electronic Sound.
Fonte: Diário de Pernambuco – Via e-mail.
Por Marina Sanches – @sancmarina.