Estejam a vontade, obrigada por estarem visitando o Blog, espero que gostem pois é sobre Beatles e Paul McCartney, Beatles juntos e carreira solo, sejam bem vindos todos que realmente amam Beatles e Paul McCartney, participem fazendo seus comentários. Por favor por gentileza não comentem nada que possa denegrir a imagem dos Beatles e Paul, só se tiver certeza da veracidade do que comenta, do contrário por favor não o faça é proibido, se houver esse tipo de comentário será excluído, obrigada.
O titulo da música de abertura do LP faz uma referência a “Back in the USA (que seria de volta aos EUA), de Chuck Berry. Só que os Beatles estão “voltando” à Rússia. Logo depois que o avião que abre a faixa acaba de aterrisar, começa um autêntico rock ‘n’ roll, também com a marca de Chuck Berry, temperado pelo estilo de Paul nos vocais principais, numa citação dos Beach Boys. Enfim, é tudo uma gostosa paródia. Paul também fica no piano e guitarra solo. John e George fazem o corinho e, pela primeira vez na história do grupo, George está no baixo.
Para completar, palmas marcam o ritmo, recurso que eles não usavam desde os idos de 64. Terminando, o som do avião usado de fundo em alguns momentos durante a faixa, toma conta do espaço outra vez, e desaparece dentro da faixa seguinte.
George Harrison morre às 13h30, horário de Los Angeles. Suas últimas palavras foram “Amem uns aos outros”. George perdeu a batalha contra o câncer, que havia se espalhado após ter sido esfaqueado 11 meses antes, tendo o pulmão perfurado. George Harrison, um dos homens mais geniais da humaninade, deixou este mundo em paz e com a esperança de que podemos ser felizes e seguirmos para um novo caminho em uma nova vida. Sua mensagem jamais irá embora, assim como sua memória.
– Ali não há nada de música dos Beatles. É sempre John e a Banda, Paul e a Banda, George e a Banda…E eu gostei muito de trabalhar assim.
A declaração, referente ao chamado Álbum Branco, é de John Lennon. Foi feita durante uma entrevista, anos depois do lançamento do LP, primeiro álbum duplo dos Beatles. Era também o LP de estréia do selo Apple que, até então, só havia editado o compacto ‘Hey Jude/Revolution”, cerca de 3 meses antes.
Tão controvertido quanto os trabalhos anteriores (Sgt. Pepper, Magical Mystery Tour), o álbum The Beatles (e não Álbum Branco, como ficou conhecido) foi gravado de maio a outubro de 1968. As gravações não foram muito tranqüilas e já prenunciavam o fim: começavam as crises que levariam à ruptura de um dos maiores fenômenos da música contemporânea.
Chegou a acontecer mesmo uma separação dos Beatles, pois Ringo deixou o grupo, aborrecido com as criticas de Paul a seu estilo de tocar. Alguns dias depois, porém, ele voltou, pois os três pediram, repetindo incessantemente que ele era o melhor baterista do mundo.
Mas os problemas não acabavam aí. Desde a morte do empresário Brian Epstein, ocorrido no ano anterior, que o grupo estava meio órfão, Paul atuando como líder, mas isso não era suficiente e estavam todos baratinados. Sem Brian , também a parte financeira da Apple estava mal administrada. E o pior é que quatro parceiros musicais se viram na obrigação de atuarem também como sócios de uma empresa. E nisso, eles não eram bons. Mas mesmo sobre a contratação de um novo empresário para a firma houve divergências: Paul queria seu futuro sogro, Lee Eastman, e John, Allen Klein.
O fato é que na hora de gravar e editar o LP ninguém estava muito entusiasmado, mas havia um contrato a cumprir com a EMI. O resultado é bem diversificado, mas em termos de qualidade, é homogênio. E apenas reforça o que já sabemos: só gênios podem conseguir que um trabalho desleixado resulte num produto do nível do Álbum Branco.
A diversidade das faixas também atesta a genialidade dos Beatles: conseguem passar do rock pesado “Helter Skelter” às baladas “Blackbird” e “Mother Nature’s Son”, via Hollywood “Good Night” em contraste com a loucura de “Revolution 9”.
Foram gravadas cerca de 40 faixas, a maioria das quais, composta durante a viagem à Índia, quando estiveram com Maharishi Mahesh Yogi (“homenageado” por John em “Sexy Sadie”). Algumas foram, então, eliminadas, entre as quais, “What’s the New Mary Jane”, que seria lançada em compacto, mas continua inédito até hoje. Restaram 31:4 de George, 1 de Ringo e 26 assinadas por John e Paul. Apenas assinadas, pois não compuseram juntos (com exceção de “Birthday”). Em geral, o autor é aquele que faz os vocais principais. Na verdade, cada um fez o que quis nesse disco. E, como sempre, acertou.
A capa branca é uma compensação à parafernália dos últimos trabalhos e traz apenas o titulo do LP em relevo. Dentro, os títulos das faixas e uma foto preto e branco de cada um. Como encartes, as mesmas fotos em cores e um pôster com uma colagem que já foi chamada de “versão visual de Revolution 9”. Do outro lado do pôster, as letras. É ver ouvir e conferir mais uma vez: Beatles 4 ever.
Paul divulga gravação caseira de “Dear Friend” feita para John Lennon.
Paul divulgou nesta quinta-feira (15) um áudio no YouTube de uma gravação caseira da música “Dear Friend”, lançada originalmente em 1971 no álbum “Wild Life”, do Wings. A informação foi publicada pela revista Rolling Stones americana. Gravada em voz e piano, a versão da música será lançada em dezembro como bônus na reedição do LP de “Wild Life”.
Ao comentar sobre a gravação, o ex-beatle afirmou que a composição é como se ele estivesse conversando com John Lennon depois de todas as disputas com os Beatles terem terminado. “Lembro que ouvi a música recentemente no carro. E eu pensei ‘Oh, Deus'”, disse. “Ouvir isso foi perceber como tudo era verdade. Eu estou tentando dizer para o John: ‘Olha, você sabe, está tudo legal. Tome uma taça de vinho. Vamos ficar bem”.
Paul ainda acrescentou: “Felizmente conseguimos fazer as pazes. Eu fiquei muito feliz porque teria sido terrível se ele tivesse morrido antes de eu conseguir fazer as pazes com ele novamente. Este era eu estendendo a mão. Acho que é muito poderoso de uma forma muito simples. Mas foi sincero”.
George recebe alta do hospital novaiorquino onde estava internado. Três dias antes, o médico havia lhe dito que não lhe restava muito tempo de vida. George chamou alguns amigos e familiares para se despedir. Fez as pazes com sua irmã Louise, que abrira o hotel “A Hard Day’s Night” recentemente em Illinois, desagradando George. Paul McCartney ficou com os olhos marejados quando George lhe disse “não estarei mais aqui no Natal”. Ringo disse a George que adiaria sua turnê para ficar com ele até o final. George respondeu “não adie, estou em paz”. Neste dia, George seguiu no jato particular seu amigo Gavin De Becker para Santa Mônica, Califórnia para alguns tratamentos.
Canção de George, lançada como a faixa de abertura do seu álbum de 1976 Thirty Three & 1/3.
George começou a escrever a música em Gotemburgo, na Suécia, em 1969. Junto com seu amigo, o guitarrista Eric Clapton, George estava em uma turnê européia na época com Delaney & Bonnie and Friends. Delaney Bramlett entregou a George um violão de gargalo, com o qual ele imediatamente começou a brincar. Um dos primeiros resultados da descoberta de George deste instrumento foi “Woman Don’t You Cry For Me”. George depois disse que o título da música poderia ter sido sugerido por Bramlett. George também afirmou que a música quase saiu em seu álbum triplo de 1970 “All Things Must Pass”, mas na verdade não apareceram até 1976 eThirty Three & 1/3. Em maio de 1977, a música apareceu como o lado B do terceiro single do álbum no Reino Unido, ” It’s What You Value”.
“Woman Don’t You Cry For Me” foi outra criação em um conjunto de canções de George inspiradas no gargalo do período – “Sue Me, Sue You Blues”, “I Dig Love”, “Māya Love” e “Hari’s on Tour (Express)” sendo outros.